Casa da Belly – Quinta-feira. – 15h30min
Eu estava no meu quarto. Achei que estaria segura lá, mas eu estava errada. Eu estava apavorada! Aquele monstro na minha frente não parava de emitir o som constante e assustador! Era… Era… O toque personalizado da Mary no meu celular! Ela já estava me ligando há 15 minutos direto, mas até agora eu não tomei coragem de atender.
A música parou por alguns segundos e logo depois recomeçou. Eu já estava cansada daquilo. Peguei o aparelho bem rápido e então deslizei o botão verde para a direita e coloquei-o próximo a orelha, suspirando e finalmente dizendo:
—Oi Mary! Desculpe a demora, eu… — procurei a melhor desculpa possível. — Não estava encontrando o celular! O que foi?
—Bom é que… Eles finalmente vão me dar alta. Eu saio amanhã.
—É mesmo? Isso é muito bom… — disse, tentando controlar a tremedeira em minha voz. Já fazia tanto tempo…
—É, eu sei… E bom, como faz tempo que não nos vemos, eu queria tirar o atraso! O que acha de nos encontrarmos no Underdogs amanhã a tarde pra conversar um pouco? Você precisa me atualizar sobre as coisas.
—É… É claro! — respondi impulsivamente. — A que horas?
—Acho que mais ou menos esse horário… Ah, eu tenho algo ótimo pra te contar!
—Tem???
—Sim, mas é uma surpresa! Então esteja no Underdogs amanhã às 15h30min se quiser saber! Agora eu preciso desligar. — ela baixou um pouco o tom de voz e continuou a falar. — A tia aqui na frente quer ver a novela e disse que eu tô atrapalhando…
—Tudo bem… — eu ri de leve.
—Até amanhã, Belly! Saudades! Beijinhos…
—Beijos!
—Tchau!
—Tchau! — eu concluí, encerrando a ligação.
Aquilo era assustador e excitante ao mesmo tempo. Era como andar em uma montanha—russa! O medo de cair e a alegria de se estar no topo. Eu estava feliz! Poderia ver e conversar com ela normalmente outra vez. Mas algo ainda me incomodava… Eu não sabia identificar, mas me deixava com medo de colocar meus pés no Underdogs sabendo que ficaria frente a frente com a garota que ficou paraplégica por minha causa. A garota que é ou era, eu já nem sei mais, a minha melhor amiga. Talvez fosse culpa… Eu não sei. Mas eu já havia dito que ia e então eu iria de qualquer jeito.
De repente, um enorme estrondo e gritos vindos da rua me tiraram de meus pensamentos. Imediatamente, corri para vestir meu uniforme, aquele era um trabalho para a Garota Atômica.
Voei em alta velocidade a procura de quem ou do que havia causado aquela situação de pavor na população. Até que finalmente, eu encontrei.
***
Havia um homem alto e sem camisa no topo do prédio. Tinha cabelos loiros arrepiados e pude ver um estranho brilho sair de todo seu corpo. Me aproximei do prédio e fiquei pairando a sua frente.
—Quem é você? — perguntei, notando a leve rachadura que havia em volta dele no terraço.
—Meu nome é Volt! — exclamou, em tom de discurso.
—O que você quer?
—Soube que há uma nova heroína agindo por aqui. Onde está aquela que chamam de Garota Atômica?
—Está olhando pra ela. — respondi, colocando as mãos na cintura.
—Ótimo! — ele sorriu. — Isso facilita minha vitória! — e mais que de pressa lançou uma rajada elétrica direto contra meu peito, me jogando para longe.
Senti minhas costas baterem contra a parede de um prédio, causando uma enorme rachadura. Fiquei atordoada por certo tempo, mas assim que recobrei a consciência, vi que Volt já estava a apenas alguns metros de mim, sorrindo de um jeito enlouquecido.
Voei até ele preparando um forte soco, eu ia acertá-lo bem no rosto. Porém, quando meu punho estava apenas a alguns centímetros, ele o segurou e em seguida me golpeou no queixo e no estômago, me laçando contra o chão. Logo, vi o brilho de sua rajada elétrica vindo em minha direção e senti meu corpo todo sendo eletrocutado. Eu sabia que no fim ficaria bem, mas aquele momento foi de total desespero pra mim. Aos poucos, minha visão foi ficando embaçada e a última coisa que eu ouvi foi a voz do Volt, anunciando a todos sua vitória.
>—Finalmente alguém superou a Garota Atômica!
***
Acordei com o toque insistente do meu celular. Olhei em volta ainda um pouco tonta e percebi que ainda estava na rua, dentro da enorme cratera que Volt havia feito ao me golpear.
Levantei, um tanto cambaleante e olhei em volta. Achei que tudo estaria um caos! Com carros de polícia por todos os lados e as emissoras de TV em volta de mim, mas… Não. A rua estava totalmente vazia e silenciosa.
Tirei o celular do traje e o olhei. A tela estava quebrada, mas eu consegui ver a foto e ler o nome de Mary um pouco distorcido. Logo, deslizei o botão verde para a direita e coloquei o aparelho próximo a orelha.
—Alô… — disse com a voz fraca.
—Belly, você está bem? Eu vi o que houve entre você e o… Como é mesmo o nome dele?
—Volt… — eu tossi um pouco, limpando a poeira do uniforme. — Ele se chama Volt. Onde… Onde é que você está?
—Em casa! A polícia recomendou a todos cidadãos que não saiam de casa até que tudo esteja resolvido. Mas eu sei que estão com tanto medo quanto nós. Você precisa dar um jeito!
—Eu sei! Mas… Ele é forte demais! Mais forte até do que eu!
—Tem que ter um jeito! Não pode desistir assim! Você sempre consegue fazer com que todos fiquem a salvo.
—Nem todos… — respondi, em tom entristecido.
—Belly… Você sabe que não foi culpa sua…
Dessa vez eu não respondi. Fiquei em silêncio por alguns segundos e então desliguei o celular, levantando voo bruscamente em seguida.
***
Passei a tarde toda procurando pelo Volt. A cidade toda ainda estava em silêncio e as ruas totalmente vazias, o que era um sinal de que ele ainda estava por perto. Eu só não sabia onde.
Aquilo era inútil! Eu estava tonta, cansada e faminta… Não dá pra procurar vilão nessas condições. Então decidi fazer uma pausa pra recuperar as energias.
Pedi um cachorro-quente completo e um refrigerante médio e, logo, ouvi meu celular de tela rachada tocar. Mais uma vez, era Mary.
—Alô… — atendi, suspirando ao mesmo tempo.
—Belly, tá tudo bem? Olha, hoje mais cedo eu…
—Tá tudo bem, não se preocupe.
—Ah, certo… Bom, já encontrou o Volt?
—Ainda não… Estou no Underdogs. Resolvi fazer um intervalo pra recuperar as energias… Ele não deve estar longe, depois vou dar uma olhada no galpão da…
—Espera, o que você disse?
—Ele não deve estar longe…
—Não! Antes disso… Sobre o intervalo…
—Ah sim! Eu preciso recuperar as energias… Espera um pouco… Recuperar as energias… Volt deve ter gasto parte da energia dele me atacando. Deve precisar recarregá—las de alguma forma!
—Exatamente! E que lugar melhor pra recarregar superpoderes elétricos do que o antigo prédio da companhia de energia?
—Mas é claro! Como eu não pensei nisso antes? Obrigada, Mary!
—Viu só? Já estou de volta a ativa!
Quando ouvi aquelas palavras, meu coração gelou.
—Como assim “de volta a ativa”? — perguntei, em um tom mais sério.
—De volta a ativa, oras! Ajudando você a combater o crime! Todo herói precisa de uma equipe!
—Quase todos. Eu não preciso mais.
—Como assim? Belly, v-você está me descartando?
—Estou te protegendo. Vou resolver o assunto do Volt e todos os outros sozinha.
—Não pode fazer isso! Nós nos conhecemos desde os 6 anos de idade! Eu te ajudei desde o dia em que você descobriu sobre os poderes! Somos um time!
—Não somos mais um time desde o momento em que você saiu paraplégica daquela universidade!
—Ah, então é isso? Não quer a minha ajuda por que eu não ando mais? Acha que eu não tenho capacidade de auxiliar por que estou numa cadeira de rodas?
—Não foi isso que eu quis dizer… Eu só… >
—Eu esperaria esse tipo de atitude de qualquer pessoa, menos de você, Isabelly!
—Eu estou indo pro prédio da companhia… — disse calmamente, com a voz um pouco trêmula e os olhos repletos de lágrimas. — Até logo, Mary. — e desliguei o celular.
***
O local estava escuro e frio. Desde que a Something S.A. se tornou a responsável pelo fornecimento de energia da cidade, o antigo prédio da companhia de energia ficou completamente às traças.
Andei por um longo corredor até chegar a sala central. Lá encontrei um set de computadores e telefones, devia ser por ali que eles monitoravam o uso de eletricidade antigamente.
Foi quando um zumbido e estalos de eletricidade chamaram minha atenção. Havia uma porta aberta no andar de cima. Eu conseguia ver a luz azul vinda do corredor já que os andares não eram cobertor. Voei até a porta e então parei por um segundo. Devo admitir que estava com um pouco de medo depois da primeira luta que tive com Volt. Mas eu não ia desistir naquele ponto. Então continuei até chegar a sala de geradores, onde finalmente o encontrei.
Volt estava inclinado em frente a um dos inúmeros geradores elétricos da sala, suas mãos estavam enterradas entre a caixa de metal e os fios, enquanto seu corpo todo absorvia uma quantidade imensa de energia.
Me aproximei mais dele em silêncio, porém a luz das faíscas projetou a minha sombra na parede e revelou minha posição, fazendo com que Volt se virasse imediatamente para mim, se levantando.
—Olá, Volt. — eu disse, séria. Dessa vez eu não podia perder.
A música parou por alguns segundos e logo depois recomeçou. Eu já estava cansada daquilo. Peguei o aparelho bem rápido e então deslizei o botão verde para a direita e coloquei-o próximo a orelha, suspirando e finalmente dizendo:
—Oi Mary! Desculpe a demora, eu… — procurei a melhor desculpa possível. — Não estava encontrando o celular! O que foi?
—Bom é que… Eles finalmente vão me dar alta. Eu saio amanhã.
—É mesmo? Isso é muito bom… — disse, tentando controlar a tremedeira em minha voz. Já fazia tanto tempo…
—É, eu sei… E bom, como faz tempo que não nos vemos, eu queria tirar o atraso! O que acha de nos encontrarmos no Underdogs amanhã a tarde pra conversar um pouco? Você precisa me atualizar sobre as coisas.
—É… É claro! — respondi impulsivamente. — A que horas?
—Acho que mais ou menos esse horário… Ah, eu tenho algo ótimo pra te contar!
—Tem???
—Sim, mas é uma surpresa! Então esteja no Underdogs amanhã às 15h30min se quiser saber! Agora eu preciso desligar. — ela baixou um pouco o tom de voz e continuou a falar. — A tia aqui na frente quer ver a novela e disse que eu tô atrapalhando…
—Tudo bem… — eu ri de leve.
—Até amanhã, Belly! Saudades! Beijinhos…
—Beijos!
—Tchau!
—Tchau! — eu concluí, encerrando a ligação.
Aquilo era assustador e excitante ao mesmo tempo. Era como andar em uma montanha—russa! O medo de cair e a alegria de se estar no topo. Eu estava feliz! Poderia ver e conversar com ela normalmente outra vez. Mas algo ainda me incomodava… Eu não sabia identificar, mas me deixava com medo de colocar meus pés no Underdogs sabendo que ficaria frente a frente com a garota que ficou paraplégica por minha causa. A garota que é ou era, eu já nem sei mais, a minha melhor amiga. Talvez fosse culpa… Eu não sei. Mas eu já havia dito que ia e então eu iria de qualquer jeito.
De repente, um enorme estrondo e gritos vindos da rua me tiraram de meus pensamentos. Imediatamente, corri para vestir meu uniforme, aquele era um trabalho para a Garota Atômica.
Voei em alta velocidade a procura de quem ou do que havia causado aquela situação de pavor na população. Até que finalmente, eu encontrei.
Terraço da Something S.A. – Quinta-feira. – 15h55min.
Havia um homem alto e sem camisa no topo do prédio. Tinha cabelos loiros arrepiados e pude ver um estranho brilho sair de todo seu corpo. Me aproximei do prédio e fiquei pairando a sua frente.
—Quem é você? — perguntei, notando a leve rachadura que havia em volta dele no terraço.
—Meu nome é Volt! — exclamou, em tom de discurso.
—O que você quer?
—Soube que há uma nova heroína agindo por aqui. Onde está aquela que chamam de Garota Atômica?
—Está olhando pra ela. — respondi, colocando as mãos na cintura.
—Ótimo! — ele sorriu. — Isso facilita minha vitória! — e mais que de pressa lançou uma rajada elétrica direto contra meu peito, me jogando para longe.
Senti minhas costas baterem contra a parede de um prédio, causando uma enorme rachadura. Fiquei atordoada por certo tempo, mas assim que recobrei a consciência, vi que Volt já estava a apenas alguns metros de mim, sorrindo de um jeito enlouquecido.
Voei até ele preparando um forte soco, eu ia acertá-lo bem no rosto. Porém, quando meu punho estava apenas a alguns centímetros, ele o segurou e em seguida me golpeou no queixo e no estômago, me laçando contra o chão. Logo, vi o brilho de sua rajada elétrica vindo em minha direção e senti meu corpo todo sendo eletrocutado. Eu sabia que no fim ficaria bem, mas aquele momento foi de total desespero pra mim. Aos poucos, minha visão foi ficando embaçada e a última coisa que eu ouvi foi a voz do Volt, anunciando a todos sua vitória.
>—Finalmente alguém superou a Garota Atômica!
Acordei com o toque insistente do meu celular. Olhei em volta ainda um pouco tonta e percebi que ainda estava na rua, dentro da enorme cratera que Volt havia feito ao me golpear.
Levantei, um tanto cambaleante e olhei em volta. Achei que tudo estaria um caos! Com carros de polícia por todos os lados e as emissoras de TV em volta de mim, mas… Não. A rua estava totalmente vazia e silenciosa.
Tirei o celular do traje e o olhei. A tela estava quebrada, mas eu consegui ver a foto e ler o nome de Mary um pouco distorcido. Logo, deslizei o botão verde para a direita e coloquei o aparelho próximo a orelha.
—Alô… — disse com a voz fraca.
—Belly, você está bem? Eu vi o que houve entre você e o… Como é mesmo o nome dele?
—Volt… — eu tossi um pouco, limpando a poeira do uniforme. — Ele se chama Volt. Onde… Onde é que você está?
—Em casa! A polícia recomendou a todos cidadãos que não saiam de casa até que tudo esteja resolvido. Mas eu sei que estão com tanto medo quanto nós. Você precisa dar um jeito!
—Eu sei! Mas… Ele é forte demais! Mais forte até do que eu!
—Tem que ter um jeito! Não pode desistir assim! Você sempre consegue fazer com que todos fiquem a salvo.
—Nem todos… — respondi, em tom entristecido.
—Belly… Você sabe que não foi culpa sua…
Dessa vez eu não respondi. Fiquei em silêncio por alguns segundos e então desliguei o celular, levantando voo bruscamente em seguida.
Underdogs – Quinta-feira. – 19h30min.
Passei a tarde toda procurando pelo Volt. A cidade toda ainda estava em silêncio e as ruas totalmente vazias, o que era um sinal de que ele ainda estava por perto. Eu só não sabia onde.
Aquilo era inútil! Eu estava tonta, cansada e faminta… Não dá pra procurar vilão nessas condições. Então decidi fazer uma pausa pra recuperar as energias.
Pedi um cachorro-quente completo e um refrigerante médio e, logo, ouvi meu celular de tela rachada tocar. Mais uma vez, era Mary.
—Alô… — atendi, suspirando ao mesmo tempo.
—Belly, tá tudo bem? Olha, hoje mais cedo eu…
—Tá tudo bem, não se preocupe.
—Ah, certo… Bom, já encontrou o Volt?
—Ainda não… Estou no Underdogs. Resolvi fazer um intervalo pra recuperar as energias… Ele não deve estar longe, depois vou dar uma olhada no galpão da…
—Espera, o que você disse?
—Ele não deve estar longe…
—Não! Antes disso… Sobre o intervalo…
—Ah sim! Eu preciso recuperar as energias… Espera um pouco… Recuperar as energias… Volt deve ter gasto parte da energia dele me atacando. Deve precisar recarregá—las de alguma forma!
—Exatamente! E que lugar melhor pra recarregar superpoderes elétricos do que o antigo prédio da companhia de energia?
—Mas é claro! Como eu não pensei nisso antes? Obrigada, Mary!
—Viu só? Já estou de volta a ativa!
Quando ouvi aquelas palavras, meu coração gelou.
—Como assim “de volta a ativa”? — perguntei, em um tom mais sério.
—De volta a ativa, oras! Ajudando você a combater o crime! Todo herói precisa de uma equipe!
—Quase todos. Eu não preciso mais.
—Como assim? Belly, v-você está me descartando?
—Estou te protegendo. Vou resolver o assunto do Volt e todos os outros sozinha.
—Não pode fazer isso! Nós nos conhecemos desde os 6 anos de idade! Eu te ajudei desde o dia em que você descobriu sobre os poderes! Somos um time!
—Não somos mais um time desde o momento em que você saiu paraplégica daquela universidade!
—Ah, então é isso? Não quer a minha ajuda por que eu não ando mais? Acha que eu não tenho capacidade de auxiliar por que estou numa cadeira de rodas?
—Não foi isso que eu quis dizer… Eu só… >
—Eu esperaria esse tipo de atitude de qualquer pessoa, menos de você, Isabelly!
—Eu estou indo pro prédio da companhia… — disse calmamente, com a voz um pouco trêmula e os olhos repletos de lágrimas. — Até logo, Mary. — e desliguei o celular.
Prédio da Companhia de Energia – Quinta-feira. – 20h00min.
O local estava escuro e frio. Desde que a Something S.A. se tornou a responsável pelo fornecimento de energia da cidade, o antigo prédio da companhia de energia ficou completamente às traças.
Andei por um longo corredor até chegar a sala central. Lá encontrei um set de computadores e telefones, devia ser por ali que eles monitoravam o uso de eletricidade antigamente.
Foi quando um zumbido e estalos de eletricidade chamaram minha atenção. Havia uma porta aberta no andar de cima. Eu conseguia ver a luz azul vinda do corredor já que os andares não eram cobertor. Voei até a porta e então parei por um segundo. Devo admitir que estava com um pouco de medo depois da primeira luta que tive com Volt. Mas eu não ia desistir naquele ponto. Então continuei até chegar a sala de geradores, onde finalmente o encontrei.
Volt estava inclinado em frente a um dos inúmeros geradores elétricos da sala, suas mãos estavam enterradas entre a caixa de metal e os fios, enquanto seu corpo todo absorvia uma quantidade imensa de energia.
Me aproximei mais dele em silêncio, porém a luz das faíscas projetou a minha sombra na parede e revelou minha posição, fazendo com que Volt se virasse imediatamente para mim, se levantando.
—Olá, Volt. — eu disse, séria. Dessa vez eu não podia perder.
A Factory Comics e todos os seus personagens são de propriedade intelectual de Isabella Denelle. É proibida a venda ou distribuição de qualquer material deste blog, seja ela total ou parcial.
Factory Comics 2020.
Nenhum comentário:
Postar um comentário